ABSTRACT
Durante a gestação, o corpo da mulher transforma-se para adaptar-se a um novo ser que está sendo gerado. Dentre as mudanças orgânicas, as que ocorrem no sistema urinário são destacadas neste estudo, em especial a incontinência, pelo fato de, mesmo que mínima, poder ser vivenciada de forma dramática pela mulher jovem. O objetivo do estudo foi investigar a prevalência de incontinência urinária (IU) durante a gravidez. O método que orientou a pesquisa foi do tipo exploratório quantitativo, uma vez que se utilizou estatística descritiva e inferencial do tipo ex-post-facto, de campo. Foi selecionada uma amostra de 501 mulheres portadoras de gravidez única, em uma maternidade no município do Rio de Janeiro. Para a coleta dos dados, utilizou-se entrevista estruturada, utilizando-se da Versão Curta do Questionário para Avaliação de Incontinência. Os resultados apontaram que 31,1% queixaram-se de IU na gestação; dessas 3,2% apresentaram o sintoma no primeiro trimestre, 21,8% no segundo e 75,0% no terceiro trimestre da gestação. As variáveis cor/raça; índice de massa corporal; microssomia; parto vaginal anterior; e episiotomia; e/ou laceração perineal não mostraram associação com IU na gestação. Concluiu-se que, no grupo selecionado, houve maior prevalência de IU no terceiro trimestre da gravidez, que os fatores de risco investigados não foram associados à IU, porém os incômodos de natureza social e higiênica devem ser considerados.
During pregnancy, woman's body changes in order to adapt to the new being that is being generated. Among the organic changes, this work highlights those to urinary system, especially incontinence, for, even if it is minimal, it can be dramatic to young women. The objective of this study was to investigate the prevalence of urinary incontinence (IU) during pregnancy. The method adopted was quantitative exploratory, once inferential and descriptive statistics, of field ex-post-facto kind was used. It was selected a sample of 501 women with singleton pregnancy in a maternity of Rio de Janeiro. For data collection, structured interview was conducted in patients, using the Short Version of the Questionnaire for Evaluation of Incontinence. Results indicate 31.1% complained of UI during pregnancy, among them, 3.2% had the symptom in the first quarter, 21.8% in the second and 75.0% in the third trimester of pregnancy. Variables such as color / race, body mass index; microsomia; previous vaginal delivery, and episiotomy, and / or perineal laceration were not significantly associated with UI in pregnancy. In conclusion, data suggest that, in the selected group, there was a higher prevalence of UI in the third trimester of pregnancy, the risk factors were not associated with UI, but the inconvenience of social and hygienic nature should be considered.
Durante la gestación, el cuerpo de la mujer sufre cambios para adecuarse al nuevo ser que se está generando. Entre los cambios orgánicos, los que se pasan en el sistema urinario son destacadas en este estudio, especialmente la incontinencia, por el facto de, mismo que mínima, puede ser vivida de forma dramática por la mujer joven. El objetivo del estudio fue Investigar la prevalencia de la incontinencia urinaria (IU) durante el embarazo. El método que ha orientado el trabajo fue de tipo exploratorio cuantitativo, por tener utilizado la estadística descriptiva e inferencial ex-post-facto, de campo. Fue seleccionada una muestra de 501 mujeres con embarazo único, en una maternidad en el municipio de Río de Janeiro. Para la recolección de los datos, realizamos entrevistas estructuradas utilizando Versión Corta del Cuestionario de Evaluación de la incontinencia. Los resultados indican que el 31,1% se quejó de IU durante el embarazo, de estos 3,2% tenían el síntoma en el primer trimestre, el 21,8% en el segundo y 75,0% en el tercer trimestre del embarazo. Las variables color / raza; índice de masa corporal; microsomía; parto vaginal anterior; y episiotomía; y / o laceración perineal no mostró asociación con la incontinencia urinaria durante el embarazo. En conclusión, los datos sugieren que, en el grupo seleccionado, hubo una mayor prevalencia de IU en el tercer trimestre del embarazo, los factores de riesgo investigados no se asociaron con la IU, sin embargo, los incómodos de naturaleza social y higiénica se deben considerar.